sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Saúde financeira e física


As melhores coisas da vida são de graça, como podemos ver nas propagandas de bancos e cartões de crédito, as quais contrapõem os simples prazeres da vida com aqueles que o dinheiro pode comprar.

Pra falar a verdade, as melhores coisas da vida dependem da aliança dessa contraposição.

Correr está aí nessa lista: não custa nada. Os parques, as praias, as ruas e calçadas são públicos. Um bom tênis de corrida, porém, custa. Um relógio com GPS e frequencímetro custa. Uma esteira, uma bicicleta ergométrica, pesinhos, uma bola e um colchonete custam. A academia custa. Mas, vamos fazer uma análise de custo benefício!

Cabe aqui uma reflexão sobre a saúde física e a saúde financeira.

De nada adianta você ter uma conta bancária sorrindo para você, se você não destinar parte dela para o seu bem-estar. 

Sabemos que a população brasileira apresenta altos índices de sobrepeso e obesidade. Estudos indicam, inclusive, que a médio prazo, estaremos alcançando os EUA, o país mais obeso do mundo.

É verdade que os confortos do dia-a-dia também aumentaram em grande escala. A televisão com controle remoto evita que levantemos para trocar o canal; o trio-elétrico do carro extinguiu as maçanetas internas para abrir as janelas; as escadas rolantes substituem escadas de concreto... 

Aaah, a tecnologiaaa! Equipamentos eletrônicos, antes mais inacessíveis, hoje são corriqueiros. No prédio em que moro tem uma piscina e uma quadra de futebol, que na minha adolescência, estavam sempre lotadas. Na época das férias escolares, então, nem se fale! Hoje, elas estão vazias. E a cena se repete nos prédios ao redor. 

Não há jovem que não tenha um smartphone, um computador, um videogame ou um tablet, e esteja conectado à internet 24 horas por dia, ou pelo menos, 7 dias por semana!

Isso tudo significa que as condições financeiras da população melhoraram, mas, por outro lado...

A porcentagem de brasileiros que praticam atividade física com regularidade é baixa e o índice de sedentarismo, alto! Aí moram perigos: doenças, mau-humor, baixa-estima, stress... os quais podem ser agravados para quem mora em uma cidade grande.

E aí, qual a vantagem de se ter uma boa saúde financeira, se isso não refletir em sua saúde física e psicológica?!

É aqui que entra a corrida...

Que outro esporte vocês podem praticar sozinhos, a qualquer hora do dia, em quaisquer condições climáticas, em qualquer lugar, a qualquer idade, e a um baixo custo?

Bem... “Por isso eu corro demais”!

(Um dos posts que escrevi para o blog Bolsa Carteira, da Vivi Figueiredo, que, apesar do sobrenome, é minha amiga!)

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